A partir do século VII e durante alguns séculos, homens e mulheres de diferentes religiões e culturas trabalharam juntos durante a era de ouro da ciência árabe, que se espalhou da Espanha para a China. O Império árabe tinha uma rede integrada de transportes terrestres e marítimos, uma economia desenvolvida com um comércio vibrante, além de uma florescente cena científica e cultural.
Ao basearem-se e ao melhorarem os conhecimentos de civilizações antigas como a grega, egípcia persa, indiana, africana e chinesa, esses cientistas e inventores fizeram descobertas que conduziram a uma incrível expansão do conhecimento – pois recolheram, traduziram, corrigiram e melhoraram todos estes conhecimentos na língua árabe, transformando-a na língua franca daquele tempo. Como tal, a língua árabe serviu de língua da ciência, poesia, literatura, governação e arte. Com essa riqueza de conhecimentos e descobertas, veio a prosperidade, e por isso este período é muitas vezes chamado a Era de Ouro da ciência árabe.
O Centro de Ciência de Macau (MSC) tem a honra de apresentar A Era de Ouro da Ciência Árabe: Exposição de 1001 Invenções, patrocinada pela Fundação Macau, e que estará patente até 27 de Outubro de 2019, na Galeria 2, do seu Centro de Exposições. Esta tarde o MSC organiza a cerimónia de inauguração da exposição, presidida por convidados VIP, incluindo o Vice-Presidente do MSC, Sr. Tong Chi Kin, o Membro do Conselho de Administração, Sr. Jonathan Wong, o Curador Adjunto, Sr. Sylvester Cheong, bem como o Sra. Hanan Dowidar, Chefe de Parcerais Estratégicas da 1001 Invenções e Sra. Serena Lei, Gerente Assitente de Comunicações do Mandarin Oriental, Macau.
A Era de Ouro da Ciência Árabe: Exposição de 1001 Invenções já percorreu muitas cidades importantes em todo o mundo, como Londres, Nova York e Los Angeles. E pela primeira vez, esta exposição lança-se em Macau. E conta com uma rede de parceiros internacionais, incluindo a National Geographic Society, a UNESCO e o programa mundial de alimentos das Nações Unidas.
Com mais de 60 exposições interactivas, curtas-metragens, apreciação guiada de teatro e workshops, a exposição apresenta uma rica história de desenvolvimento científico a partir do século VII na região. O centro tem como objectivo mostrar um legado científico e cultural que ainda hoje influencia as nossas vidas e também promover a diversidade na ciência e a valorização intercultural.
Entre as peças de eleição a mais notável é o Relógio do Elefante, uma invenção do século XIII de autoria de Al-Jazari, um engenheiro engehoso que vivia no actual sul da Turquia. Com um design requintado, o Relógio do Elefante era um relógio de água movido a pesos, apresentando uma panóplia de elementos multiculturais – a base do elefante representa a cultura indiana; os mecanismos hidráulicos representam a cultura grega antiga; o ponteiro das horas, na forma de um dragão, representa a cultura chinesa e a fénix a cultura egipcia, etc. Não menos espectaculares são o Astrolábio, que antigamente era usado para determinar os pontos cardeais e a observação dos astros, e um precursor da actual asa delta, projectado pelo inventor árabe Abbas Ibn Firnas e que é possível experimentar na exposição, através de um simulador de voo de realidade virtual. Esta exposição única oferece realmente uma grande oportunidade para o público em geral compreender que muitos dos produtos e tecnologias comuns do nosso dia a dia – desde o café, câmaras, tapetes e aviões, a muitos outros – tiveram origem nas invenções e descobertas da antiga civilização muçulmana. Para mais detalhes relacionados com o evento, visite o site do MSC: www.msc.org.mo
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Centro de ciência de Macau, Lda.
26 de Abril, 2019 05-PR-PUB-19
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